Por Dani Pessôa
Imagem.:Divulgação
A psicologia na teledramaturgia pode ser trabalhada de muitas formas, dentro de gêneros e contextos diversificados. No universo infantil, pré-adolescente e adolescente o profissional desta área, foca suas ações em ouvir os atores mirins e também sugere caminhos para uma convivência harmoniosa; já que se tratando de gravações e muitas horas de convivência todos se tornam uma grande família, formado por um elo em ciclo, algo temporário que provém de uma série de testes, ou seja do famoso “nada”.
Quando criado laços afetivos, estes são rompidos em maioria no auge, por conta do término contrato profissional. Óbvio que no futuro, o coleguismo transformado em amizade se ajusta, mas cronologicamente em outros moldes; pois cada ator segue por outros trabalhos que esta vitrine de estar na tv proporciona.
União profissional e pessoal em faixas etárias diferentes principalmente na idade escolar, pode fazer com que em um diálogo, ao término de um assunto calhando com o momento da chegada de outra faixa etária, cause um sentimento de exclusão em indivíduos mais novos, algo comum em qualquer ser humano. Esta “problemática” em meio ao estresse e time corrido do backstage, pode afetar a convivência profissional do ator como pessoa e influenciar negativamente as personagens no jogo de cena .
O trabalho psicológico é minucioso, orientar pessoas sensíveis nos fatores como lidar com o ego, a fama e possivelmente um pós anonimato em termos de nível nacional, frustrações, fortes emoções, ficção versos realidade, distinção da personagem e pessoa , são alguns dos poucos temas com relação a diferença de personalidades e convívio mútuo de seres humanos. A estas atitudes comportamentais, de convivência pessoal no profissional os psicólogos fornecem uma atenção especial.
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