Por Dani Pessôa

Material, produto ou até mesmo perfil comercial . Assim são nomeados alguns processos técnicos por quais passamos anteriormente, ao trabalho televisivo ou de palco. Tudo tem início nos estudos teóricos e práticos. Seu princípio, é a partir do momento em que nos damos conta de que apenas precisamos do corpo para nosso trabalho. Exatamente, nosso corpo é nosso instrumento. Embutido nele estão os “combos” voz, músculos, tônus, força, flexibilidade, memória, olhar, visão periférica para usarmos e aprimorarmos em todo nosso cotidiano cinético.

Estudar cada minucioso item, sua conexão e desconexão e principalmente quando e como aplicar, à quais momentos acionar estas técnicas na prática , mesmo  não as programando é um longo processo pessoal, psicológico, físico e de experiência individual. Traduzindo um ponto desse explicativo processo descrito; trata-se de um improviso autoral de cena, ou seja; é o degrau mais alto e complexo da fase deste aprendizado, que quando concluído tende a evoluir por outros mecanismos mesmo quando estas ferramentas já tornaram-se orgânicas e naturalistas ao corpo e mente do artista.

O corpo é um material de estudo amplo, quando bem preparado tem condições de passar de etapa, ampliando-se e sendo um produto de trabalho a ação, até ser totalmente comercial no sentido de usá-lo para os trabalhos do grande mercado, como dançar, coreografar, dirigir, atuar em grandes e concorridos nixos.