Por Dani Pessôa
O tom de um grande artista que se arrisca, é diferente do que preciso ter; exigência que o mercado visa ao atribuir seus trabalhos. São inúmeros caça talentos chamados produtores, vendo o artista como produto, mentes pensantes que desenvolvem quadros e propostas raciocinando “o que mais me renderá quando o obtivermos no produto final”, este raciocínio é diagnosticado na primeira minutagem de avaliação.
Partindo do teste, sabemos ou não no que o artista irá render, e se seu talento servirá a ação proposta. Começa por aí uma longa busca ao casting, de difícil compreensão à aqueles que se candidatam. E para estes, a linha de coaching cênica revela; os erros são importantes pois; através deles é possível crescer e afinar as linhas ou segmentos que o artista, deseja focar para transmitir sua arte em termos de formato.
Termos vastos conhecimentos antes do “apenas querer” é fundamental e também o primeiro passo para conquistar o job. No mercado cênico colocar toda intensidade é válido, mas apenas desejar e manter este sentimento consigo é algo que retrai, não passando auto confiança aos diretores que assistem uma cena atuada, independente da performance, cantor, ator, apresentador, bailarino.
Entender o processo e conduzí-lo para o corpo e rosto, visando sempre apresentar consigo uma identidade que mantenha-se presente em vários aspectos, são fatores importantes e indispensáveis.
Estudar constantemente o mercado e pré-requisitos que a audição solicita aumenta as chances de sucesso. Jogue-se em cena com consciência, lembrando que os trabalhos nos escolhem, e nem todas as propostas são cabíveis a nós; portanto uma gama de versatilidade é essencial para ampliação do leque cênico; assim como artista, poderá dar seu recado e surpreender à todos em diversas oportunidades.