Por Dani Pessôa

                                         Imagem.: Show&Art

E quem é que não aprecia as imitações? Qual de nós nunca imitou até desvendar seu próprio estilo? A imitação é algo anterior a inspiração nos dizem alguns textos. Mas o que nos move a prestigiar algo que insiste imitar, reinventar e continuamente imitar outras infinitas vezes? Simples, a forma de representar já que; no formato ao vivo cada cena torna-se única sendo assim impossível de refazê-la igualmente.

Nós artistas dependemos do público presente, e toda interação energética que existe em simultâneo. O modo dos atos serem executados em ação traduzida por aparência, e acabamento gerado da finalização, fazem com que nós pessoas na condição de público ampliemos nossos conhecimentos.

A absorção artística é contínua, e uma imitação não serve como aprendizagem em termos de aula, mas quem a criou vê nitidamente o objeto de sua imitação e o apresenta de um certo ponto de vista, que causa-nos motivos para que quando na condição de público consigamos refletir e até mesmo questionar.