Por Dani Pessôa

                                         Imagem.: Show&Art

A moda e a cultura sempre estiveram interligadas. Caminhando totalmente vinculadas, estas dão origem aos modelos das peças que vemos nas vitrines, passarelas, publicidades e em outras mídias massivas.

A conectividade entre elas e as próprias desconexões criadas para impactar os consumidores, tem a função de vender ideias a um público aderente as novidades de mercado. Tais ideias sempre transmitem a imagem do novo, do foi criado agora com um ar de exclusividade, mas saiba de uma coisa; todo processo é muito elaborado por meio de pesquisas antes de toda produção, até mesmo quais são os perfis de consumidores que aceitarão tal coleção proposta.

Os fashionistas e criadores dessas divinas coleções, inspiram-se no âmbito social, econômico e cultural da população ao transmutarem suas artes em forma de roupas. Ao comprar, confirmamos o valor que creditamos a estes conceitos que agregam ricos valores; por isso ao escolher uma grife ou optar por uma peça intitulada “é a nossa cara” devemos analisar os valores que aquela peça nos passa, e qual de nossos valores remetemos a ela; pois ao olharmos uma estilosa peça por gosto pessoal considerando-a agradável, interpretamos nuances contidas nela e ao vestir este modelo, confirmamos a credibilidade da mesma, já ao usar transmitimos mensagens semióticas aos olhos de quem nos olham. O processo de confiança e credibilidade entre criador da coleção e público consumidor vai além do artístico, um universo a ser demasiadamente explorado.