Por Dani Pessôa

                                            Imagem.: Show&Art

A arte em sua total contemplação, sempre foi e será sublime aos olhos de quem dela se alimenta. O processo de criação nutre a alma do artista e aguça sentidos ao olhar do expectador. O artista ao colocar-se em conjunto a plateia é apenas um mero admirador de suas obras, o clichê mais chiclete presente no backstage “sou pai do texto” ainda nos dias de hoje impera; pois cada obra composta ganha como toque, um pedacinho da alma do artista impressa ali. Cabe ao público decidir se tal trabalho projetado-o ao êxito, ou se a ausência de aplausos trilha um marco de episódio frustrante ao ato.

O principal problema mas não agravante quando pronunciamos a palavra Arte, é sua definição. Analisando diversos aspectos percebemos, que tal definição varia com o tempo e de acordo com as culturas humanas. Mas em mente devemos conceituar que a própria definição para tal ação, é a construção cultural variável sem significado constante; pois partimos do princípio que; a arte faz o artista produzir suas criações através das inquietações que lhe causam.

Um atributo para nós da área das artes, é que em uma mesma época e cultura pode haver múltiplas acepções do que é o conceito e definição Arte. Se formos temporizar através de parâmetros; contemporaneamente o que nomeamos como arte, antigamente já foi definido como ausência da mesma através de culturas diferentes a nossas.  Cada um trilha por um critério e a produz ao seu modo; podendo ser totalmente ao inverso mas também verdadeiro. Certas culturas produzem objetos artísticos que para nossa referência não a reconhecemos como tais.

Em tempos remotos, não existia a nomenclatura designar arte. Esse termo veio com a adequação da contemporaneidade; já que as sociedades pré-industrializadas em geral, não possuíam termos para esse estilo de trabalho que há tempos estava sendo desenvolvido.