Por Dani Pessôa

A chegada de um nome ou título de um trabalho deve ser sugestivo, criativo, pensado, estudado e bolado. Estas palavras que indicam métricas e padrões ao serem lidas, na verdade trazem em si alto teor inusitado e surpreendente.

Ao projetar um esqueleto antes mesmo de formá-lo em texto, temos em mente a ideia a ser traçado, uma linha de raciocínio; porém em maioria o nome da obra que vai intitular o trabalho é o ponto final que conclui o ato da escrita.

Do produzir ao pontuar existe um longo caminho, este depende do estilo de escrita e veículo que será reproduzido. O fato é que a todo instante quem escreve, produz um conteúdo de determinado segmento endereçado a um estilo de público; e por trás deste existe um leitor que preocupa-se com os seus futuros leitores que absorveram e que irão consumir este conteúdo.

A proposta da escrita e da leitura são simultâneas e interligadas. Bons leitores são ótimos escritores, e alguns leitores precisam exercitar o talento para a escrita; porém ambos em maioria trabalham em toda execução textual ou da obra e a intitulam no ato final e não como ponto inicial, embora um título sugestivo possa ser um excelente ponto de partida a uma interessante escrita a ser lida.