Arte | Em cena abuse do eu

No cotidiano o foco é a observação

Por Dani Pessôa

Um ator deve estar sempre preparado para assimilar toda essência que uma nova personagem exige. Mesmo quando o trabalho apresenta características superficiais, cabe ao ator improvisar dentro da cena, valorizando os mínimos detalhes para que aquela ação torne-se maior, ou que através de uma interpretação criativa atinja outros estilos por ópticas e concepções. O ator deve sensibilizar todos do set, por trás das lentes, ou seja parte da direção. Sendo assim; o foco do trabalho pode ter sido um pouco alterado por ganhos agora contidos à cena, consequentemente garantindo alguns segundos a mais da figura do ator no ar, o que proporciona maior destaque ao ator intérprete.

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Usar das deixas, ativar a bagagem carregada em si,  mesclando das técnicas teóricas  abordando –as nas ações, junto as observações comportamentais do cotidiano cinético são fatores adquiridas por um ator, que somam e agregam a um trabalho de sucesso; já que muitos roteiros são histórias retratadas do dia –a –dia.

Emocionar, contar, recriar por ângulos, expressões e improvisos são parâmetros estabelecidos que no decorrer de uma gravação. Quando enfatizados nos momentos certos, abrilhantam a obra. O importante é compreender e transmitir a intenção correta.