Por Dani Pessôa

Cenicamente a entrega é o ato principal a qualquer performance artística. Um artista em cena, deve estar por inteiro visando externar o melhor ao público que o acompanha.

Quando colocamos em pauta “estar por inteiro”, visualmente queremos dizer que a plasticidade da cena junto a performance artística, deve conter técnica aliada ao improviso que resulta num ato improvável aos olhos do público, ou seja; um grande elemento surpresa, sendo assim; o artista focado a ação interpretada colherá frutos positivos, o que resulta em um produto qualitativo; já que ao repetir por diversas vezes o mesmo formato de espetáculo , a obra artística torna-se comercial por estar sendo extremamente divulgada e em cartaz continuamente.

A total entrega, passa por etapas como por exemplo o controle psicológico e mental quando o artista está encenando, pois é necessário dar andamento ao script até o surgimento do elemento surpresa descrito no roteiro, que garante o ápice a cena do artista, enaltecendo por sua vez a obra. E este aspecto é o gosto de quero mais ao público consumidor das artes cênicas e performáticas.

Independente do número de apresentações, o público recicla-se sempre com isso o fator exigência e necessidade de renovação amplia-se em proporção grandiosa e cada vez com time mais curto. E se o artista não estiver muito bem estruturado e situado à obra, o mesmo não consegue acompanhar o ritmo imposto.